Dia Mais frio do ano…
…e onde estava eu?..
…na rua!! Sim senhor…
…e com -4º de temperatura ambiente…
…e passo a explicar…
…ao contrário de muitas terras, a minha é um sítio especial…
…pois embora me encontre a 20 minutos de Lisboa…
…isto tem muitas coisas que só fazem lembrar o interior ostracizado…
…assim caso a minha Maria precise de uma consulta do médico de família…
…aqui o animal tem de acordar às 6 da matina…
…para ir dormir o resto do sono para a porta do posto médico…
…e como tal, cheguei lá era 6.20h e já tinha 4 pessoas à minha frente…
...todos eles com idades superiores a 65 anos, e já estavam lá desde as 4.00h…
…e se não morreram daquele frio digo-vos que já não morrem de mais nada…
…e pior do que eu estava uma pobre rapariga brasileira…
…que chegou aí meia hora depois de mim…
…pois a única coisa que se via dela eram os olhos…
…e o frio era tanto que até as lágrimas congelavam…
…e ao fim de duas horas lá o martírio acabou…
…as portas foram abertas e um calorzinho apanhámos…
…e sentimo-nos tal como peixe congelado no microondas…
…agora o máximo que me pode acontecer…
…é o médico não aparecer…
…pois nesta terra sem lei…
…quem manda é um qualquer rei…
…mas eu não levo a mal e acaba por ser normal…
…pois afinal estamos em Portugal!
…e onde estava eu?..
…na rua!! Sim senhor…
…e com -4º de temperatura ambiente…
…e passo a explicar…
…ao contrário de muitas terras, a minha é um sítio especial…
…pois embora me encontre a 20 minutos de Lisboa…
…isto tem muitas coisas que só fazem lembrar o interior ostracizado…
…assim caso a minha Maria precise de uma consulta do médico de família…
…aqui o animal tem de acordar às 6 da matina…
…para ir dormir o resto do sono para a porta do posto médico…
…e como tal, cheguei lá era 6.20h e já tinha 4 pessoas à minha frente…
...todos eles com idades superiores a 65 anos, e já estavam lá desde as 4.00h…
…e se não morreram daquele frio digo-vos que já não morrem de mais nada…
…e pior do que eu estava uma pobre rapariga brasileira…
…que chegou aí meia hora depois de mim…
…pois a única coisa que se via dela eram os olhos…
…e o frio era tanto que até as lágrimas congelavam…
…e ao fim de duas horas lá o martírio acabou…
…as portas foram abertas e um calorzinho apanhámos…
…e sentimo-nos tal como peixe congelado no microondas…
…agora o máximo que me pode acontecer…
…é o médico não aparecer…
…pois nesta terra sem lei…
…quem manda é um qualquer rei…
…mas eu não levo a mal e acaba por ser normal…
…pois afinal estamos em Portugal!
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